Pescadores ou empresários?

Referncia: Pr Elder Sacal Cunha


Amigos e leitores certa vez Jesus Cristo caminhando junto ao mar da Galiléia, avistou dois irmãos e disse-lhes: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”


Século XIX nasce um homem, um célebre ganhador de almas. Cerca de 500 mil preciosas almas ganhas para Cristo é o cálculo da colheita que Deus fez por intermédio de seu humilde servo, Dwight Lyman Moody. Não seria exagero citar aqui que após a sua morte, os crentes se referem ao seu nome mais do que a qualquer outro nome depois da era apostólica.


Não gostaria de abordar sua biografia, entretanto evidenciar o fator que marcou o seu ministério – O Amor pelas almas perdidas.

Após a sua conversão, ainda jovem com os seus 17 anos, Moody resolveu visitar uma Escola Dominical e pediu permissão para ensinar uma classe. O dirigente respondeu que havia doze professores e dezesseis alunos e caso quisesse ensinar a alguém deveria conseguir trazer mais alunos à escola.


Foi uma tremenda surpresa, quando Moody, no domingo seguinte, entrou com dezoito meninos de rua, descalços e de roupa suja, mas todos com uma alma para ser salva. Continuou a levar cada vez mais alunos à escola, até que alguns domingos depois o prédio estava lotado e sem espaço suficiente. Em poucos meses essa escola se tornara a maior da cidade com cerca de 80 classes e 1.500 alunos.


O fator que marca o seu ministério é o amor pelas almas perdidas. Em sua biografia, Moody afirma ter feito duzentas visitas em um só dia e se expressou da seguinte maneira...” Oh! Delícia, a de levar uma alma das trevas deste mundo à gloriosa luz e liberdade do Evangelho!”

Moody foi um grande pescador de almas.

E hoje como temos nos portado diante da atual situação de nosso mundo? Os campos estão preparados, as vidas sedentas, porém há escassez de pescadores.


Abaixo artigo que extraí do blog de meu irmão e amigo "Daladier Lima", Evangelista em Desterro e Arco-Íris, Abreu e Lima/PE.

O texto faz referência a uma analogia de nossa presente vida.

“Havia um grupo chamado Confraternização dos Pescadores, que ficava numa área cercada de lagoas e rios cheios de peixes famintos. Os membros deste grupo reuniam-se regularmente para discutir a vocação da pescaria, a abundância de peixes e a empolgação de pescar. Eles estavam animados concernente à pescaria!

Alguém sugeriu que escrevessem uma filosofia acerca da pescaria, então, eles definiram o que ela é e o propósito em pescar. Descobriram que estavam tratando do assunto de forma invertida. Estavam vendo a pescaria do ponto de vista do pescador e não dos peixes. Perguntaram, como é que os peixes vêem o mundo? O que é que os peixes acham dos pescadores? Qual é a isca preferida dos peixes e quando é que ficam com fome? Eles queriam saber a resposta a estas perguntas.

Então, os membros desta Confraternização fizeram pesquisas e freqüentaram conferências sobre pescaria. Alguns viajaram longe para estudar outros tipos de peixes e seus hábitos diferentes. Alguns até obtiveram um doutorado na disciplina de pescaria. Mas nenhum deles foi pescar peixes.

Eles formaram uma comissão para enviar pescadores. Sendo que havia mais pesqueiros do que pescadores, outra comissão foi formada para determinar os locais prioritários. Uma relação dos locais prioritários foi colocada no quadro de avisos de todos os salões desta Confraternização. Mesmo assim, ninguém foi pescar. Uma pesquisa foi feita para descobrir por quê. A maioria dos membros não respondeu a pesquisa, mas, daqueles que responderam, descobriram que alguns sentiram a necessidade de estudar peixes, outros queriam somente fornecer equipamento de pescaria e alguns queriam viajar para motivar outros pescadores. Com tantas reuniões, conferências e palestras, ninguém tinha tempo para pescar.

João era um novo membro da Confraternização dos Pescadores. Depois de uma reunião animada, ele foi pescar. Tentou pescar, descobriu como fazer e pegou um peixe excelente. Na próxima reunião, ele falou da sua experiência e foi homenageado pelo que fez. Ele foi agendado para visitar todos os salões da confraternização para contar sua experiência. Devido a todos os convites e a sua eleição à Diretoria da Confraternização, ele não tinha mais tempo para pescar.

Logo, ele sentiu um vazio e desconforto no seu interior. Ele queria sentir mais uma vez o peixe puxando a vara. Ele cancelou todos seus compromissos, entregou seu cargo na Diretoria e chamou um amigo para ir pescar. Os dois foram pescar e pegaram muitos peixes. Os membros da Confraternização dos Pescadores eram muitos, havia uma abundância de peixes, mas os pescadores eram poucos.

Qualquer semelhança com nossas igrejas não é mera coincidência. As pessoas se habituaram a descrever as coisas ao invés de experimentá-las. É assim que existem tantos manuais de como ensinar e tão poucos verdadeiros professores, tantos livros sobre casamento e tantas uniões desfeitas, tantos lançamentos sobre a Bíblia e tão pouca prática da Palavra de Deus, tantos tratados sobre a verdadeira adoração e tão poucos adoradores. Hoje as pessoas não fazem por não saber, mas por não querer. Já são poucos os ceifeiros na seara, os adoradores nas igrejas, os salvos nas ruas. Esquecemos as palavras de Tiago: E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos (Tg 1:22). “ Daladier Lima


Que esse artigo possa despertar em você a vontade de ser um grande pescador e ganhar para Cristo peixes considerados perdidos e mortos por nossa sociedade e pela igreja local.


“Se estamos cheios do Espírito e de poder, um dia de serviço com poder vale mais do que um ano de serviço sem poder. Se estamos cheios do Espírito, ungidos, nossas palavras alcançarão o corações do povo.” Dwight Moody


Se Deus podia usar a Moody, Ele também pode nos usar

Pr Elder Sacal Cunha

Referências: Heróis da Fé, Orlando Boyer; Blog "Daladier Lima;

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