Por Prof. Anísio Renato de Andrade
Para dar início ao plano de salvação da humanidade, Deus escolheu um povo: Israel. Aquela nação precisava se tornar diferente das outras nações da terra. Se fosse igual, a escolha divina não teria efeito prático (Ex.19.4-6; Mal.3.18).
Se Israel fosse um povo comum, ninguém saberia que aquele era o povo de Deus. Logo, sua missão de levar o conhecimento de Deus estaria comprometida. A lei determinava um modo de vida bem distinto. A maneira de vestir, trabalhar, cultuar, o relacionamento social, a alimentação, a higiene, em tudo Israel demonstrava uma diretriz divina que o tornava especial.
Da mesma forma, a igreja hoje, no papel de povo de Deus, deve ser diferente do mundo. Não me refiro aos usos e costumes em geral, mas às questões morais, caráter, comportamento e espiritualidade.
Deus nos escolheu, não por sermos melhores, mas, tendo sido escolhidos, precisamos nos tornar melhores em função dessa escolha.
Em todo e qualquer lugar ou época, o servo de Deus será confrontado com algum tipo de cultura, incluindo uma mentalidade, uma cosmovisão, um conjunto de crenças e costumes. Tudo isso traz um espectro de normalidade, devido à ampla aceitação desses padrões. Embora toda cultura tenha seus valores legítimos e respeitáveis, também se incluem nesse conjunto muitas práticas pecaminosas que acabam sendo vistas como normais. Entretanto, ser normal não significa ser correto. Se “todo mundo faz”, não significa que o cristão possa fazer.
Vejamos alguns exemplos: Em nossa sociedade, a rebeldia contra os pais parece algo comum. O sexo entre solteiros ou nas relações extra-conjugais é cada vez mais natural. O homossexualismo é defendido por grande parte da população. Há quem considere a prostituição uma atividade profissional. É a deturpação dos valores fundamentais em um processo degenerativo da cultura.
Estamos, portanto, diante de uma encruzilhada. Cabe a cada um de nós a decisão: seguiremos o padrão mundano ou o padrão divino ensinado através da bíblia? Se vivermos como os mundanos vivem, estaremos caminhando juntamente com eles para a condenação eterna. Se aceitarmos tudo o que eles aceitam, seremos inúteis, renunciando ao nosso papel de sal e luz (Mt.5.14). Isto não significa que seremos algum tipo de “polícia divina”, vigiando as pessoas e querendo corrigi-las, a não ser que tenhamos autoridade espiritual sobre elas. Precisamos apenas viver o evangelho, sendo exemplo de integridade. Se formos questionados sobre a razão da nossa fé ou do nosso comportamento, então nos manifestaremos verbalmente.
Paulo escreveu aos romanos: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm.12.2).
O Senhor tirou Israel do Egito e, imediatamente, lhe deu a lei para extirpar do povo o que houvesse de negativo e pecaminoso em sua herança cultural egípcia. Foi um processo árduo que durou 40 anos. Diante deles, porém, estava a terra de Canaã, que trazia novos desafios. Seria um choque cultural sob diversos aspectos, mas o que Deus não queria é que Israel viesse a adotar as práticas pecaminosas dos cananeus. O povo de Deus não poderia se igualar àqueles a quem o Senhor haveria de destruir.
“Quando tiveres entrado na terra que o Senhor teu Deus te dá, não imitarás as abominações dessas nações. Não haja no teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro...” (Dt.18.9-14).
Israel não deveria aprender a idolatria das nações (Dt.12.29-32). Pelo contrário, deveria aprender a lei de Deus (Dt.6.1-2; 6.6-9; 11.19). O que seremos ou que caráter teremos dependerá sempre daquilo que aprendemos. Por isso é tão importante o estudo bíblico. Canaã poderia ser uma escola maldita para Israel. Deus os preveniu para que não aprendessem os pecados dos cananeus (Dt.20.16-18), para que não os imitassem, nem se conformassem a eles (Ex.23.24). Israel estava ali para conquistar e não para ser conquistado pelos povos idólatras.
O mundo hoje se dispõe a nos ensinar gratuitamente a prática pecaminosa. São tantos maus exemplos que nos rodeiam e nos assediam diariamente, seja ao vivo ou pelos meios de comunicação. Existe uma pressão muito grande para que nos conformemos ao modo mundano de ser. Contudo, precisamos ser diferentes, nos conformando apenas com a vontade de Deus expressa através da sua palavra. O que aconteceu com Israel em Canaã? Aprendeu a idolatria e sofreu as conseqüências, indo para o cativeiro.
Para sermos diferentes precisamos ser corajosos como Sadraque, Mesaque e Abdenego que permaneceram de pé no meio de uma imensa multidão que se prostrava diante de um ídolo (Dn.3). Para honrarem o Deus de Israel, eles desobedeceram à ordem do rei Nabucodonozor. Se quisermos ser diferentes, precisaremos, algumas vezes, assumir uma posição de confronto a fim de defendermos os valores éticos cristãos. Assim, enquanto muitos estarão prostrados, caídos, permaneceremos de pé.
Muitas vezes, para sermos aceitos pelo grupo, nos sujeitamos aos costumes da maioria. Tememos a crítica, o desprezo e a perseguição. Aqueles jovens, porém, enfrentaram tudo isso, assumindo o risco de serem mortos, mas Deus os livrou de forma miraculosa.
Hoje, como cristãos, devemos ser diferentes dos mundanos, diferentes para melhor. Isto não significa que teremos mais dinheiro do que eles ou mais bens materiais. O que precisamos apresentar é um caráter precioso, uma vida digna de um representante de Deus na terra.
Tal diferença não pode significar um posicionamento orgulhoso ou soberbo. Não somos superiores ou mais preciosos que o nosso próximo. O amor que Deus tem por nós é o mesmo que tem pelas outras pessoas. Contudo, a nossa diferença significa simplesmente que escolhemos obedecer a Deus, enquanto muitos o desobedecem. Entretanto, inspirados pelo nosso comportamento, aqueles que nos rodeiam podem se converter ao Senhor.
O que está em questão não é o valor da diferença em si, como se estivéssemos criando uma cultura cristã à parte. Não seremos excêntricos, mas diferentes apenas naquilo que for valioso diante de Deus. Tal diferença não significa alienação, mas apenas o cumprimento dos princípios que a palavra de Deus nos mostra. O cristão não deve ser esquisito nem isolado. Podemos nos misturar às outras pessoas, mas devemos recusar o que for pecaminoso.
Não é admissível que alguém, dizendo-se filho de Deus, viva como o ímpio. Quem quiser praticar a impiedade, que o faça, mas não use o nome de cristão nem traga vergonha para o evangelho. O servo de Deus não pode ser mentiroso, desonesto, ladrão, adúltero, sonegador de impostos, infiel, mas um bom exemplo no meio da sociedade.
Aqueles que honrarem o nome do Senhor, sendo diferentes do ímpio, irão para um lugar diferente daquele para onde o ímpio vai. Depois de haverem cumprido o propósito divino neste mundo, os justos serão recebidos na glória celestial. “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo” Fp.2.15.
Para dar início ao plano de salvação da humanidade, Deus escolheu um povo: Israel. Aquela nação precisava se tornar diferente das outras nações da terra. Se fosse igual, a escolha divina não teria efeito prático (Ex.19.4-6; Mal.3.18).
Se Israel fosse um povo comum, ninguém saberia que aquele era o povo de Deus. Logo, sua missão de levar o conhecimento de Deus estaria comprometida. A lei determinava um modo de vida bem distinto. A maneira de vestir, trabalhar, cultuar, o relacionamento social, a alimentação, a higiene, em tudo Israel demonstrava uma diretriz divina que o tornava especial.
Da mesma forma, a igreja hoje, no papel de povo de Deus, deve ser diferente do mundo. Não me refiro aos usos e costumes em geral, mas às questões morais, caráter, comportamento e espiritualidade.
Deus nos escolheu, não por sermos melhores, mas, tendo sido escolhidos, precisamos nos tornar melhores em função dessa escolha.
Em todo e qualquer lugar ou época, o servo de Deus será confrontado com algum tipo de cultura, incluindo uma mentalidade, uma cosmovisão, um conjunto de crenças e costumes. Tudo isso traz um espectro de normalidade, devido à ampla aceitação desses padrões. Embora toda cultura tenha seus valores legítimos e respeitáveis, também se incluem nesse conjunto muitas práticas pecaminosas que acabam sendo vistas como normais. Entretanto, ser normal não significa ser correto. Se “todo mundo faz”, não significa que o cristão possa fazer.
Vejamos alguns exemplos: Em nossa sociedade, a rebeldia contra os pais parece algo comum. O sexo entre solteiros ou nas relações extra-conjugais é cada vez mais natural. O homossexualismo é defendido por grande parte da população. Há quem considere a prostituição uma atividade profissional. É a deturpação dos valores fundamentais em um processo degenerativo da cultura.
Estamos, portanto, diante de uma encruzilhada. Cabe a cada um de nós a decisão: seguiremos o padrão mundano ou o padrão divino ensinado através da bíblia? Se vivermos como os mundanos vivem, estaremos caminhando juntamente com eles para a condenação eterna. Se aceitarmos tudo o que eles aceitam, seremos inúteis, renunciando ao nosso papel de sal e luz (Mt.5.14). Isto não significa que seremos algum tipo de “polícia divina”, vigiando as pessoas e querendo corrigi-las, a não ser que tenhamos autoridade espiritual sobre elas. Precisamos apenas viver o evangelho, sendo exemplo de integridade. Se formos questionados sobre a razão da nossa fé ou do nosso comportamento, então nos manifestaremos verbalmente.
Paulo escreveu aos romanos: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm.12.2).
O Senhor tirou Israel do Egito e, imediatamente, lhe deu a lei para extirpar do povo o que houvesse de negativo e pecaminoso em sua herança cultural egípcia. Foi um processo árduo que durou 40 anos. Diante deles, porém, estava a terra de Canaã, que trazia novos desafios. Seria um choque cultural sob diversos aspectos, mas o que Deus não queria é que Israel viesse a adotar as práticas pecaminosas dos cananeus. O povo de Deus não poderia se igualar àqueles a quem o Senhor haveria de destruir.
“Quando tiveres entrado na terra que o Senhor teu Deus te dá, não imitarás as abominações dessas nações. Não haja no teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro...” (Dt.18.9-14).
Israel não deveria aprender a idolatria das nações (Dt.12.29-32). Pelo contrário, deveria aprender a lei de Deus (Dt.6.1-2; 6.6-9; 11.19). O que seremos ou que caráter teremos dependerá sempre daquilo que aprendemos. Por isso é tão importante o estudo bíblico. Canaã poderia ser uma escola maldita para Israel. Deus os preveniu para que não aprendessem os pecados dos cananeus (Dt.20.16-18), para que não os imitassem, nem se conformassem a eles (Ex.23.24). Israel estava ali para conquistar e não para ser conquistado pelos povos idólatras.
O mundo hoje se dispõe a nos ensinar gratuitamente a prática pecaminosa. São tantos maus exemplos que nos rodeiam e nos assediam diariamente, seja ao vivo ou pelos meios de comunicação. Existe uma pressão muito grande para que nos conformemos ao modo mundano de ser. Contudo, precisamos ser diferentes, nos conformando apenas com a vontade de Deus expressa através da sua palavra. O que aconteceu com Israel em Canaã? Aprendeu a idolatria e sofreu as conseqüências, indo para o cativeiro.
Para sermos diferentes precisamos ser corajosos como Sadraque, Mesaque e Abdenego que permaneceram de pé no meio de uma imensa multidão que se prostrava diante de um ídolo (Dn.3). Para honrarem o Deus de Israel, eles desobedeceram à ordem do rei Nabucodonozor. Se quisermos ser diferentes, precisaremos, algumas vezes, assumir uma posição de confronto a fim de defendermos os valores éticos cristãos. Assim, enquanto muitos estarão prostrados, caídos, permaneceremos de pé.
Muitas vezes, para sermos aceitos pelo grupo, nos sujeitamos aos costumes da maioria. Tememos a crítica, o desprezo e a perseguição. Aqueles jovens, porém, enfrentaram tudo isso, assumindo o risco de serem mortos, mas Deus os livrou de forma miraculosa.
Hoje, como cristãos, devemos ser diferentes dos mundanos, diferentes para melhor. Isto não significa que teremos mais dinheiro do que eles ou mais bens materiais. O que precisamos apresentar é um caráter precioso, uma vida digna de um representante de Deus na terra.
Tal diferença não pode significar um posicionamento orgulhoso ou soberbo. Não somos superiores ou mais preciosos que o nosso próximo. O amor que Deus tem por nós é o mesmo que tem pelas outras pessoas. Contudo, a nossa diferença significa simplesmente que escolhemos obedecer a Deus, enquanto muitos o desobedecem. Entretanto, inspirados pelo nosso comportamento, aqueles que nos rodeiam podem se converter ao Senhor.
O que está em questão não é o valor da diferença em si, como se estivéssemos criando uma cultura cristã à parte. Não seremos excêntricos, mas diferentes apenas naquilo que for valioso diante de Deus. Tal diferença não significa alienação, mas apenas o cumprimento dos princípios que a palavra de Deus nos mostra. O cristão não deve ser esquisito nem isolado. Podemos nos misturar às outras pessoas, mas devemos recusar o que for pecaminoso.
Não é admissível que alguém, dizendo-se filho de Deus, viva como o ímpio. Quem quiser praticar a impiedade, que o faça, mas não use o nome de cristão nem traga vergonha para o evangelho. O servo de Deus não pode ser mentiroso, desonesto, ladrão, adúltero, sonegador de impostos, infiel, mas um bom exemplo no meio da sociedade.
Aqueles que honrarem o nome do Senhor, sendo diferentes do ímpio, irão para um lugar diferente daquele para onde o ímpio vai. Depois de haverem cumprido o propósito divino neste mundo, os justos serão recebidos na glória celestial. “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo” Fp.2.15.
Fonte anisiorenato.com